ATA DA DÉCIMA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA
TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM
08-9-2011.
Aos oito dias do mês de
setembro do ano de dois mil e onze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e
vinte e três minutos, foi realizada a chamada, respondida pelos vereadores
Adeli Sell, Airto Ferronato, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly,
Dr. Thiago Duarte, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, Luiz
Braz, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Rubem
Berta, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon e Toni Proença. Constatada a existência
de quórum, a senhora Presidenta declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a
Sessão, compareceram os vereadores Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni,
Bernardino Vendruscolo, Elias Vidal, Elói Guimarães, Fernanda Melchionna,
Luciano Marcantônio, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Zacher, Professor Garcia,
Sebastião Melo e Waldir Canal. Em PAUTA, Discussão Preliminar, 2ª Sessão, esteve o Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 004/11, discutido pelos vereadores Adeli Sell,
Reginaldo Pujol, Nilo Santos, Dr. Raul Torelly e Dr. Thiago Duarte. Em COMUNICAÇÃO
DE LÍDER, pronunciaram-se as vereadoras Fernanda Melchionna e Maria Celeste. Na oportunidade, a senhora
Presidenta registrou as presenças, neste Plenário, de alunos, da coordenadora
Rejane Cidade e do técnico em meio-ambiente Leonardo Oliveira de Souza, do
Projeto Jardinar – Jardinagem e Paisagismo –, da Associação Beneficente AMURT
AMURTEL, que comparecem à Câmara Municipal de Porto Alegre para participar do
Projeto de Educação Política, desenvolvido pelo Memorial desta Casa. A seguir, foram votados
conjuntamente e aprovados os Requerimentos nos 071 e 073/11
(Processos nos 3003 e 3021/11, respectivamente). Em COMUNICAÇÃO DE
LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Aldacir José Oliboni, pela oposição, Luiz
Braz, Dr. Thiago Duarte, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, Paulinho Rubem Berta,
Nelcir Tessaro, este pelo Governo, e DJ Cassiá. Em continuidade, nos termos do artigo 94, §
1º, alínea “g”, do Regimento, a senhora Presidenta concedeu TEMPO ESPECIAL ao
vereador Elói Guimarães, que relatou sua participação, em Representação Externa
deste Legislativo, no dia trinta de agosto do corrente, em Sessão Solene da
Câmara dos Deputados, destinada a assinalar o cinquentenário do Movimento da
Legalidade e a homenagear o ex-governador Leonel de Moura Brizola, em Brasília
– DF. Em TEMPO
DE PRESIDENTE, pronunciou-se a vereadora Sofia Cavedon. Durante a Sessão, a
vereadora Fernanda Melchionna manifestou-se acerca de assuntos diversos. Às
dezessete horas e três minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos,
convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária da próxima segunda-feira,
à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Sofia Cavedon e
pelos vereadores DJ Cassiá e Adeli Sell e secretariados pelo vereador Toni
Proença. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada,
será assinada pelo senhor 1º Secretário e pela senhora Presidenta.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05
oradores/05 minutos/com aparte)
2ª SESSÃO
PROC.
Nº 3138/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 004/11, que estabelece regras de percepção de
vencimentos aos servidores municipários em exercício na Secretaria Municipal de
Saúde (SMS), que aderiram ao Movimento Grevista da Saúde, no período de agosto
a setembro de 2011, e dá outras providências
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Nesta Sessão
Extraordinária, teremos a 2ª Sessão de discussão preliminar de Pauta do PLCE n°
004/11, que trata dos vencimentos dos municipários em greve.
O Ver. Adeli Sell
está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. ADELI SELL: Minha saudação a
todos! É importante a referência que faz a Presidente, para que os nossos
telespectadores e ouvintes da Rádio Web possam acompanhar. Recentemente nós
tivemos um processo paredista na Cidade, quando os funcionários da
municipalidade, que estão lotados na área da Saúde, fizeram uma greve.
Nós, desta Casa, por
uma iniciativa nossa, tivemos o apoio de todos os Vereadores de todas as
Bancadas que assinaram uma carta, em que pedíamos ao Prefeito Municipal que
levasse em consideração a questão de que não houvesse prejuízo na folha
funcional, na medida em que a greve foi civilizada, não houve afronta, não
houve destruição de patrimônio, ou seja, uma greve dentro daqueles moldes que
nós achamos que qualquer cidadão tem o direito de fazê-la, na medida em que
busca suas reivindicações mais do que legítimas, porque sabemos que os ganhos
dos servidores da Saúde da municipalidade estão muito aquém do mercado fora do
serviço o público e muito aquém das necessidades das próprias pessoas. Fazer
com que esses funcionários não tenham prejuízo na sua carreira, me parece de
fundamental importância.
Portanto, aqui,
independentemente de divergências que nós tivemos no período, discussões
diferenciadas das Bancadas em relação à Prefeitura, eu quero louvar a
iniciativa do Governo de, pelo menos, avançar até esse ponto, e me parece que
por aí avançou a discussão. Nós não podemos ter outra postura, senão a de
apoiar. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Como
alteramos a dinâmica da Sessão, abrindo várias extraordinárias, em função do
PLCE nº 004/11, já que os Vereadores Carlos Todeschini e Nilo Santos estavam em
compromisso, vamos considerar as suas presenças em todas extraordinárias.
O Ver. Reginaldo
Pujol está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sra
Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, para qualquer Projeto
que seja fruto de um diálogo, de um entendimento e, por que não dizer, de uma
conquista, de certa forma, desta Casa, nós não temos dúvida nenhuma de que esta
Casa contribui fortemente para que, ao final e ao cabo, se chegue a uma
posição. Qualquer projeto nessas condições, em princípio, tem que ter a nossa
solidariedade e o nosso comprometimento, especialmente num momento em que há
esta concordância de que nós façamos no dia de hoje uma série de sessões
extraordinárias para agilizar o transcurso dessa matéria e dar condições para
que ela seja enfrentada com objetividade dentro do menor prazo possível.
A matéria, como nós
sabemos - eu estou com o Projeto na mão -, estabelece regras de percepção de
merecimento aos servidores municipais, exercidos na Secretaria Municipal da
Saúde, que aderiram ao movimento grevista da Saúde no período de agosto a
setembro de 2011, e dá outras providências. Não é necessário que nós leiamos o
Projeto em sua íntegra, na medida em que nós conhecemos quais são os objetivos
dessa Lei que o Prefeito, José Fortunati, encaminha a esta Casa.
Evidentemente, quando
se trata de conciliação, de composição, de entendimento que ponha fim a um
desentendimento tão forte como o que estava havendo, há que ser entendido
dentro desse contexto, Ver. Adeli. Certamente eu não tive dúvida nenhuma na
ocasião em que o Prefeito tomou uma posição muito firme, e eu fui um dos que
apoiei aquela posição. Agora, não há firmeza maior do que aquela de se
posicionar no momento adequado e transigir quando o bom senso assim recomenda.
O Ver. João Dib, que foi um dos protagonistas mais ativos desse processo, certamente
haverá de concordar com as colocações que estou fazendo.
Quero dizer, com toda
a tranquilidade, Ver. Todeschini, que hoje, mais do que nunca, sou um Vereador
independente nesta Casa. Não sou do bloco do Governo, nem do atual, nem do
passado, nem do que possa vir a ser formado; não, não tenho nada a ver com
isso.
Então, fico muito à
vontade para apoiar ou não o Prefeito nas circunstâncias que vierem a ser
criadas. Nesta circunstância, não vejo outra atitude mais consequente da nossa
parte do que acompanhar o Sr. Prefeito nas razões que o levaram a encaminhar
esse Projeto de Lei a esta Casa, até porque, adeptos que somos do entendimento
da composição, da coalizão e, sobretudo, da negociação consequente, seria uma
incoerência muito grave da nossa parte, seria uma intolerância da nossa parte -
não somos intolerantes; somos liberais - deixarmos de socorrer o Prefeito nesta
hora. Se para outros isso possa ser alguma quebra de comprometimento histórico,
habitual, repetitivo, para nós não é. Nós somos e sempre seremos adeptos da
conciliação. Às vezes é cara a conciliação, mas, quando ela existe, paga-se o
preço que ela está a nos cobrar. O preço que a conciliação, no caso concreto,
está a nos cobrar é o apoio a essa proposição que marca o fim dessa pendenga. Muito
obrigado, Sra Presidente.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nilo
Santos está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. NILO SANTOS: Sra
Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, senhores e senhoras,
a discussão é boa, desde que se mantenha o respeito. Venho à tribuna hoje, Ver.
Brasinha, pedir que os mesmos grevistas, que os mesmos líderes da greve que
faltaram com respeito ao Prefeito, José Fortunati, manifestem-se aqui, agora, e
façam um agradecimento, na segunda-feira, à posição deste Governo; que se
posicionem, agora, de forma que elogiem este Governo. Ver. Brasinha, não tem
lei alguma que obrigue o Governo a tomar esta atitude que está sendo tomada
neste momento, Ver. João Dib. Não tem nada, nosso sempre Ver. Valdir Fraga, que
obrigue o Governo a fazer esse carinho nos servidores municipários, não existe
nada que o obrigue. Esta é uma atitude de um governo democrático, de um governo
que valoriza os servidores, é um comportamento de um governo que respeita os
municipários.
É importante que isso
fique claro, Ver. Mauro Pinheiro, para saber que o Governo não está sendo
obrigado a proteger o futuro desses municipários, a preservar a qualidade deles
no futuro, porque, se o Governo não agir dessa forma, senhoras e senhores, o
futuro desses municipários estará comprometido. Licenças, abonos, tudo isso
terminará indo para o espaço, será um prejuízo enorme.
Então, os mesmos que
se manifestaram contrariamente ao Prefeito, alguns deles dizendo que o Governo
não tinha legalidade para fazer o que estava fazendo com a Saúde... Numa
reunião, lá na Secretaria da Saúde, foi abordado isso, porque disseram que ele
não havia sido eleito; que quem havia sido eleito era o Fogaça. Uma bobagem
tremenda! Então, agora, que venham a esta Casa, pelo menos um representante do
Simpa venha reconhecer esta atitude do Governo. Esta atitude é elogiável, e nós
esperamos, sim, que o Simpa se manifeste, agora, elogiando, porque oposição não
se faz apenas com críticas destrutivas; oposição se faz também com elogios, com
reconhecimento. Isso, sim, é uma oposição séria, Ver. Brasinha. Então, parabéns
por esta atitude do Prefeito José Fortunati, parabéns ao Secretário Casartelli,
e vamos aguardar para que, segunda-feira, o Simpa se manifeste, elogiando,
desta vez, o Prefeito José Fortunati. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): A Verª
Fernanda Melchionna está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sra
Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras,
eu queria, na verdade, saudar, neste tempo de Liderança do PSOL - em meu nome e
do Ver. Pedro Ruas, tenho certeza -, saudar os trabalhadores da Saúde, porque
não é possível que aqueles que estão na ponta, fazendo todo o atendimento na
área da Saúde Municipal, aqueles que atendem nos postos municipais e nos
hospitais municipais, que aqueles que são parte da luta por uma Saúde melhor
para o Município de Porto Alegre, tenham sido duramente atacados pelo Projeto
enviado pelo Governo, mexendo numa conquista de 2004, Ver. João Antonio Dib,
que foi uma conquista da categoria e uma orientação de todos os conselhos da
área da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, que é o exercício de 30 horas
de jornada de trabalho para execução do melhor serviço e atendimento da
população.
Não é possível que,
depois do término de uma greve dos professores e dos trabalhadores da Saúde, o
Governo tenha descumprido a palavra e enviado esse Projeto de Lei que não era
parte daquilo que foi discutido com a categoria, inclusive reivindicando, em um
ano de luta, um plano de carreira, cargos e salários para todas as profissões
da Saúde no nosso Município.
E eu respondo a isso,
porque fazer greve sempre é muito difícil para uma categoria. É o último recurso
daqueles que não veem mais a possibilidade de negociação com o Governo; é um
momento em que a maior parte da categoria faz piquete, explica para a
comunidade os ataques que vem sofrendo, quando, na verdade, estão falando com
aqueles e aquelas que são usuários corriqueiros dos postos da Capital e dos
hospitais.
E não posso deixar de
registrar a minha indignação, Ver. Adeli Sell, com o Governo Municipal, com o
Prefeito Fortunati, porque qualquer conquista que houve na greve foi fruto da
luta dos trabalhadores, inclusive a questão funcional, na qual já me detenho.
Mas nunca, na história do Município de Porto Alegre, um Prefeito tinha tido a
postura intransigente de cortar o ponto do funcionalismo. Nunca na história de
Porto Alegre, na história da nossa Capital, nenhum Prefeito teve a audácia de
cortar o ponto do funcionalismo e descontar do salário, como aconteceu agora!
Aos Vereadores que quiserem falar, está aqui a tribuna; assim como não
interrompo, não gosto de ser interrompida. O ponto foi cortado, e as ameaças
foram transformadas em realidade. Agora, o Projeto que chega ao Legislativo
Municipal é com relação à carreira, que não entre na ficha funcional, para, no
caso das licenças; que não incida, de fato, sobre a gratificação, mas os dias
foram cortados, Ver. Mauro Zacher; os dias estão cortados, Ver. Nilo Santos.
Nenhum Prefeito, antes, na história do nosso Município de Porto Alegre, havia
descontado os dias de greve, porque a greve é um direito constitucional.
Queiram ou não queiram, foi conquista daqueles que derrotaram a ditadura
militar e garantiram o direito à greve no nosso País. Foram lutas de centenas
de milhares de brasileiros e brasileiras para que as categorias pudessem se
expressar. E nós não podemos aceitar que um Prefeito, que foi do Sindicato dos
Bancários - o mesmo Sindicato do qual eu faço parte, porque sou bancária -, que
condenava os governos que cortavam o ponto, que dizia que a greve era um
direito, seja o mesmo que cortou dias da greve dos municipários. Ainda que o
Projeto seja paliativo, e foi parte da negociação da categoria, não foi nenhum
presente, Ver. Nilo Santos, do Prefeito, porque eu estive nas assembleias,
estive em frente à Prefeitura fazendo piquete com os municipários, que nem
sequer queriam receber aqueles eleitos pela categoria para representar os
municipários e as municipárias de Porto Alegre. Estivemos, até a noite, com a
Presidente Verª Sofia Cavedon, lá com os municipários, esperando a resposta do
Governo. Então, qualquer Projeto que veio a esta Casa é fruto da luta dos
municipários e das municipárias...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado
pela oradora.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Raul
Torelly está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. DR. RAUL TORELLY: Sra Vereadora-Presidente,
Sofia Cavedon; Vereadores, Vereadoras; todos os que nos assistem, eu também,
como pessoa ligada à área da Saúde, há muitos anos, participei e tenho
participado, na condição de Vereador, também já, há alguns anos, de todas as
lutas do funcionalismo da área da Saúde, em especial. E este Projeto que hoje
está aqui na Câmara nada mais é do que o fruto de um acordo que finalizou a
greve dos municipários da área da Saúde. Foram, realmente, dias de muita luta,
de muita cobrança, e a categoria municipária tem que resolver questões
importantes no seu dia a dia. O Prefeito Fortunati tem sido muito sensível às
questões da Saúde da Cidade. Ele tem priorizado questões muito importantes,
como o caso da própria informatização que está sendo colocada agora, como o
plano de carreira e o abono dos médicos. Podem ter certeza de que existe o
reconhecimento ao trabalho que é e sempre foi prestado, de maneira muito
qualificada, por esses funcionários municipais da área da Saúde.
No processo que
envolveu essa greve, vários assuntos foram levantados; participei de várias
reuniões, tanto com o Secretário da Saúde como ajudando na mediação feita pela
Casa, pelo Ver. João Antonio Dib e pelos demais Vereadores com os sindicatos.
Agora precisamos, realmente, avançar nesse processo, o que não significa fazer
tudo o que uma categoria quer; significa fazer o melhor para o atendimento da
nossa Saúde pública em Porto Alegre. Isso, como certeza, passa agora pela
avaliação e pelo encaminhamento para a Casa de um outro Projeto que vai trazer
o plano de carreira dos profissionais da Saúde do Município de Porto Alegre.
Daqui a alguns meses,
nós teremos esse Projeto aqui na Casa, que nada mais é do que a sequência de
uma grande dinâmica da Saúde da Cidade para que possamos ter os funcionários
trabalhando bem remunerados, com seu horário bem definido e que a população
tenha realmente o atendimento permanente naqueles horários. Por aí passa a
regulamentação das 30 horas semanais, o que, com certeza, é uma questão muito
importante, que vai ter que ser enfrentada e organizada dentro do processo
funcional das pessoas que trabalham na área da Saúde nesta Cidade. Assim como
temos que reconhecer que muitos desses funcionários, há muitos anos, já
trabalham em regime de 30 horas, em função de um acordo existente desde 2003.
Naquela época, em 2003, houve uma greve que pegou todo o funcionalismo da
Saúde. Várias pessoas, naquela ocasião, tiveram o ponto cortado, foi uma greve
longa, de quase 30 dias, quando tivemos, inclusive, a queda do Secretário da
Saúde, do PT, Dr. Kliemann. Na realidade, as coisas não são simples de se
resolverem, mas existe, com certeza, uma boa vontade da Prefeitura em
qualificar o atendimento da área da Saúde e fazer tudo o que for possível no
sentido de que os funcionários da área da Saúde possam ter os seus direitos e
ter a qualidade dos seus serviços preservada.
É nesse sentido que
nós estamos trabalhando, que nós queremos sempre ajudar, porque estamos
ajudando não apenas os funcionários, mas também procurando fazer com que a
sociedade tenha um atendimento melhor, mais qualificado. Não é à toa que
estamos também em cima da questão...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sra
Presidente, apenas um registro para as notas taquigráficas. Nós ficamos, no dia
31 de agosto, até a noite - V. Exa, esta Vereadora e o Ver. Dr. Raul
-, em frente à Prefeitura, com o aval de vários Vereadores que ligaram e se
solidarizaram, para fazer justiça à ação de todos os Vereadores e Vereadoras.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Srs.
Vereadores e Sras Vereadoras, quem está conosco são os nossos novos
jardineiros e jardineiras - será que posso chamar assim? Gostaria que os
acolhêssemos com muito carinho. (Palmas.) Estamos retomando, Ver. Tessaro, Ver.
Melo, Verª Celeste, todos os Vereadores que já acompanharam, o Projeto
Jardinar, que, no ano passado, infelizmente não pôde ter continuidade.
Resolvemos todos os problemas burocráticos no primeiro semestre e, com muita alegria,
estamos recebendo dez jovens para aprender e embelezar a Câmara de Vereadores e
as suas vidas. Sejam muito bem-vindos e bem-vindas!
A Verª Maria Celeste
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. MARIA CELESTE: Sra
Presidente, cumprimento V. Exa pela iniciativa e pela resolução
dessa questão nesse Projeto tão importante para a Câmara Municipal, um Projeto
que foi rompido não por vontade da Câmara, mas por problemas burocráticos e que
a sua gestão e a Mesa Diretora estão retomando para as meninas e os meninos.
Sejam bem-vindos nessa retomada de trabalho aqui!
Quero também
agradecer a oportunidade, Ver. Dr. Thiago. Eu sempre espero a Pauta ser
corrida, mas, como às 16h, eu e o Ver. Toni precisamos nos deslocar ao
Judiciário Federal para resolver essa questão da Infraero, como eu já havia
anunciado, quero aqui falar, neste tempo de Liderança, a respeito de todo esse
processo que foi a greve dos trabalhadores da Saúde no Município de Porto
Alegre. Penso, Ver. Nilo Santos, que nós temos que ter muita clareza e muita
tranquilidade neste momento de plenário, de discussões, porque foi fundamental
a participação da Câmara Municipal, mais uma vez, na retomada do diálogo num
momento de crise importantíssimo na negociação entre Sindicato e Prefeitura.
Acho que os Vereadores têm responsabilidade pela condução desse processo. Em
mais de um episódio na Cidade, nós já o fizemos com muita clareza, com muita
tranquilidade e nos conduzimos a um acordo, a um resultado extremamente
positivo e propositivo. Portanto, não tem quem ganhou nem quem perdeu nessa
situação toda. Lembro que, na sexta-feira, quando os municipários voltavam ao
trabalho, a própria declaração do Secretário, Dr. Casartelli, era neste
sentido: não houve perdedores e não houve vencedores; houve o avanço nas
negociações e, portanto, a possibilidade da retomada do diálogo, que culminou
com a proposta desse Projeto que foi enviado para cá.
Eu quero, com muita
tranquilidade, dizer que foi fundamental a mediação da Câmara Municipal, porque
iria ficar na história do Prefeito José Fortunati, sindicalista, uma mancha;
entraria para a história como o primeiro Prefeito que efetivamente teria
cortado e descontado do salário dos trabalhadores os dias de greve. E nós, que
conhecemos o Prefeito da Cidade, iríamos lamentar profundamente essa mancha na
sua história, porque ele passaria a ser o primeiro Prefeito da cidade de Porto
Alegre que, efetivamente, teria descontado dos trabalhadores os vencimentos
pertinentes a esses dias de greve.
Nós, que fizemos toda
a mediação, queremos fazer um apelo nesta Casa para que continuemos com
serenidade, com tranquilidade, especialmente nas discussões de Pauta, na
Relatoria e nas reuniões conjuntas das Comissões que vamos ter, porque nós
estamos lidando com a vida funcional de cada trabalhador e trabalhadora,
respeitando um direito da Constituição, ou seja, a livre manifestação do
trabalhador em relação às suas dificuldades, às suas necessidades, quando
precisa entrar num movimento de greve, como o que foi realizado.
Quero dizer a todos
os senhores e as senhoras que a Câmara Municipal tem tido um papel fundamental
na mediação desses conflitos, especialmente no que aconteceu na cidade de Porto
Alegre. O resultado dessa mediação se configura através desse Projeto de Lei encaminhado
pelo Prefeito Municipal, com base no acordo firmado com o Sindicato. Nós vamos
votar, referendar aquilo que foi acordado numa negociação importante,
estimulada e capitaneada pelos Vereadores que, ao longo desse período de greve,
se mantiveram firmes e solidários, especialmente os Vereadores de oposição, mas
também os Vereadores de situação, como o Líder do Governo, Ver. João Antonio
Dib, que fez a mediação necessária com o Governo Municipal num momento crítico.
Nós poderíamos, até agora, estar em greve, prejudicando não apenas os
trabalhadores na sua ficha funcional, mas, efetivamente, a população de Porto
Alegre, não se tendo, nas emergências, nos postos de saúde, o necessário
atendimento. Muito obrigada, Sra Presidente.
(Não revisado pela
oradora.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Só completando
as informações, pois os jardineiros estão se retirando. Eles estão acompanhados
da Rejane Cidade, que é a Coordenadora do Projeto Jardinar, ela é educadora; e
do Leonardo Oliveira de Souza, que é Técnico em Meio Ambiente. No convênio,
este ano, nós incrementamos, nós teremos dois adultos responsáveis, um mais
técnico, na área da jardinagem, e a Rejane, na coordenação, para que esses
meninos e meninas, de fato, tenham uma bela experiência aqui na Casa, e que a
Casa tenha apoio, não é, Jorge? O Projeto já está batizado como “Jardinar -
Jardinagem e Paisagismo”, da Sociedade Beneficente Amurt-Amurtel, que está
conveniando conosco. Esses meninos e meninas têm carteira assinada em função
disso e, durante as tardes, eles estarão conosco.
Na terça-feira, nós
vamos, formalmente, dar início ao projeto, plantando árvores durante as
comemorações da Semana dos 238 anos da Câmara de Vereadores, lembrando que os
Vereadores que vieram para cá, para este novo prédio - não sei se o Ver. Dib e
o Ver. Elói participaram disso -, plantaram as árvores lá do fundo. Eu sei
porque me contaram. O Ver. Elói me sinaliza, dizendo que plantou árvores, e,
provavelmente, o Ver. Dib também, quando ocuparam este prédio. Aquela
arborização toda lá dos fundos é obra dos nossos antecessores.
Na terça-feira,
espero os Vereadores, às 14h, um pouquinho antes das Comissões, para
acompanharem o plantio das árvores, para marcarmos os 238 anos da Câmara de
outra maneira.
Obrigada pela
presença de vocês aqui! Obrigada, Jorge, que hoje faz com eles a visita
orientada, uma atividade do Memorial, para que conheçam o lugar onde estarão
atuando.
O Ver. Dr. Thiago
Duarte está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. DR. THIAGO DUARTE: Ilustre Presidente;
ilustre colegas Vereadores, Ver. João Antonio Dib, Líder do Governo; Mauro
Zacher, Líder do PDT; demais lideranças, acho que é importante que nós possamos
esclarecer, com toda a transparência, ao público que nos ouve em casa que o
Projeto que está sendo discutido e que foi encaminhado a esta Casa é o Projeto
que deu fim à greve, e não início a ela. Por isso ele tem que ser colocado num
escopo e numa conjuntura, a de que, realmente, ele foi fruto de uma construção,
uma construção com os trabalhadores, uma construção com a Secretaria Municipal
da Saúde, mas diria mais: uma construção do Governo.
Eu acho que todos os
Vereadores, a Câmara de Vereadores, deram alguma parcela de contribuição aqui -
e eu ouvi os Vereadores que me antecederam -, dentro das suas possibilidades,
deram a sua parcela de contribuição a esse processo, para que ele pudesse
chegar a um bom termo.
Eu me lembro de que,
na terça-feira, nós já colocávamos para os colegas próximos que, realmente, a
greve, talvez, naquele momento, não fosse a questão ideal a ser levada a cabo,
e nós marcamos - o Ver. Oliboni estava lá, o Ver. Dr. Raul estava lá, assim
como os membros da Comissão de Saúde; a Verª Fernanda participou da reunião -,
antes do inicio desse processo de greve, uma reunião da Comissão de Saúde para
discutir exatamente isso. E eu acho que lá nós tivemos os dois grandes avanços
- e, aí, portanto, talvez, sem greve, nós poderíamos não ter entrado nesse
litígio. Eu relembrava isso quando só faltava essa questão dos dias abonados,
que estava sendo discutida, aqui na presidência, pelos movimentos - eu lembrava
isso. Lá nós tivemos, eu acho, os dois grandes avanços, que são muito
importantes para a categoria: o primeiro, sem dúvida nenhuma, é a resolução do
problema, que foi o compromisso do Governo, Ver. Oliboni - o senhor estava lá
-, da Secretaria da Administração e da Secretaria da Saúde - e tem que ser
saudado esse compromisso, certamente afiançado pelo Prefeito José Fortunati -,
de fazer um plano de carreira de cargos e vencimentos para os demais servidores
da Saúde. Esse é o grande avanço que se teve dentro desse processo; talvez
pudéssemos ter tido isso sem greve. Então, o Governo assumiu o compromisso de,
em seis meses, poder ter, pelo menos, o início de uma discussão, como foi a dos
médicos, para ter um plano formatado para realmente os servidores terem um
procedimento de trabalho mais digno do que já têm agora.
A segunda questão foi
o compromisso da Secretaria da Saúde, foi o compromisso do Governo Fortunati
de, efetivamente, continuar a instalação do ponto eletrônico, que é importante,
mas, sem dúvida nenhuma, de não enfatizar o cumprimento total desta carga
horária, se atendo à normativa gerencial até o dia 31 de dezembro, dando esse
período de transição para que os servidores possam, efetivamente, se adequar a
esse processo.
Quero dizer que este
Projeto que estamos discutindo agora foi o que - quero enfatizar isso - pôs fim
à greve (Lê.) “Fica assegurada a percepção integral dos valores das vantagens
pecuniárias incidentes ou não aos vencimentos básicos. As faltas lançadas nos
registros funcionais dos servidores municipais não prejudicarão o cômputo do
tempo de serviço para a concessão de avanços, adicionais por tempo de serviço e
licença-prêmio.”
Então, sem dúvida
nenhuma, as faltas lançadas nos registros funcionais referentes aos dias
primeiro e dois de setembro deverão ser abonadas, não gerando qualquer prejuízo
financeiro aos servidores municipários. Então, é importante que se faça este
registro e que se dê, efetivamente, essa ênfase, para que nós possamos saber,
exatamente, o que estamos votando.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Está encerrado o período de Pauta.
Em votação em bloco
os dois Requerimentos, que são muito urgentes. Como estamos na 15ª Sessão
Extraordinária, e com a presença de 27 Vereadores, temos quórum para votar
esses Requerimentos.
REQUERIMENTO – VOTAÇÃO
(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
REQ. Nº 071/11 – (Proc. nº 3003/11 – Ver. Nelcir
Tessaro) – requer seja o período de Comunicações do dia 12 de setembro
destinado a assinalar o Dia do Administrador.
REQUERIMENTO – VOTAÇÃO
(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
REQ. Nº 073/11 – (Proc. nº 3021/11 – Verª Fernanda
Melchionna) – requer seja o período de Comunicações do dia 01 de setembro
destinado a assinalar o transcurso do Dia do Nutricionista.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Requerimento da Verª Fernanda Melchionna solicita Período de
Comunicações Temático da Sessão Ordinária do dia 12 de setembro de 2011 para
homenagear os Nutricionistas, que comemoram o seu dia em 31 de agosto; e o
Requerimento do Ver. Nelcir Tessaro solicita, também, que o período de
Comunicações da Sessão Ordinária, do dia 12 de setembro, seja destinado a
assinalar o Dia do Administrador, nos termos do Regimento desta Câmara
Municipal. Como há vários encaminhamentos de homenagens, combinamos votar os
Requerimentos em bloco.
Na segunda-feira,
teremos uma Sessão bastante intensa, porque vamos fazer Comissões Conjuntas para
votar o Projeto dos municipários, que foi discutido agora.
Em votação os dois
Requerimentos. (Pausa.) Os Vereadores que os aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADOS.
O Ver. Aldacir
Oliboni está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pela oposição.
O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Sra
Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas Vereadores, Vereadoras; público que
acompanha a nossa Sessão no dia de hoje, eu acredito que o tema aqui proposto
para discussão, Ver. Elói Guimarães, sobre o Projeto de Lei que o Governo
encaminhou a esta Casa, vai se desmembrar numa votação e numa enorme
qualificação por dar aos trabalhadores aquilo que há muito tempo eles vêm
pleiteando. A luta pelas 30 horas não é por acaso; essa luta vem sendo
pleiteada há muitos e muitos anos, e não seria justo que o Governo mandasse um
Projeto de Lei para cá possibilitando que os médicos tivessem a opção de uma
carga horária reduzida de 20 horas e não desse aos demais trabalhadores uma
opção que há muito tempo tem sido reivindicada.
Por outro lado,
alguns Vereadores podem até observar - e puxar pela memória - que, nos 16 anos
em que o PT foi Governo, além de ter reconhecido todos os movimentos de greve,
ele nunca descontou do cartão-ponto, nunca descontou pela ausência; pelo contrário,
em todas elas deu a possibilidade de compensação. Em nenhum movimento de greve,
nos 16 anos de Governo, o PT descontou os dias parados, e isso é o que o
diferencia do atual Governo. Portanto, é evidente que nós, ao percebermos que
existe um movimento no sentido de buscar algumas garantias ou algumas
conquistas, as consideramos legítimas, porque o direito de greve é legítimo.
Então, não há por que dizer que o PT também fazia isso. Não, o PT, nos seus 16
anos, reconheceu o direito de greve e nunca descontou dos trabalhadores, dos
movimentos, nenhum centavo.
Sendo assim,
reconhecemos que essa luta pelas 30 horas é um pleito antigo que nós devemos
valorizar muito, principalmente nesse Projeto de Lei que está em discussão, que
trata das modificações que o Governo ora oferece, sejam elas gratificações ou
redução da carga horária. Portanto, creio que é fundamental o reconhecimento de
uma luta que vem de muitos anos e que não pode deixar de ser discutida no
âmbito da Câmara de Vereadores.
Também quero dizer que,
hoje, o Governo Municipal - e eu não sei se alguns Vereadores estiveram
presentes - promoveu um ato simbólico muito importante para a cidade de Porto
Alegre, qual seja, assinou um termo de compromisso para uma obra que não deixa
de ser uma grande revitalização do HPS - Hospital de Pronto Socorro -, quando
vão ser destinados 16 milhões de reais para uma nova Emergência, para a
aquisição de novos aparelhos, sejam eles de Raios X, de ressonância ou outros
que vão possibilitar que o HPS não continue numa decadência, num sucatamento
dos seus serviços, muitas vezes oferecendo uma péssima condição de trabalho aos
servidores, deixando em dúvida, como no caso específico da Radiologia, onde os
funcionários podem estar sendo atingidos por radiação ou não.
Então, eu acho que
foi um gesto muito oportuno do Prefeito Fortunati, hoje, às 14h, quando disse
para Porto Alegre, para a Direção do HPS, que é preciso andar a passos largos
implementando mudanças importantes e dando condições de trabalho aos
funcionários e também possibilitando a ampliação dos serviços. Penso que são
atitudes importantes, inovadoras, que devem ser feitas o mais rápido possível,
independentemente de qual seja o Partido político que está no poder, de quem
seja o gestor. Quando se trata de serviço público, tem que haver vontade
política, e a vontade política é demonstrada com ações, com visibilidade dessas
ações. Creio que demorou muito, mas aconteceu hoje um gesto simbólico,
importante, a partir do qual o HPS terá uma reestruturação da Emergência, e
alguns aparelhos novos serão adquiridos. Portanto, quando são ações dessa
natureza, nós temos de reconhecer, mas reconhecer também o movimento dos
trabalhadores que, há muitos anos, vêm pleiteando melhores condições de
trabalho e, com certeza, para que, através dessa modificação no Projeto de Lei,
possam ser garantidas as 30 horas aos demais trabalhadores. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Elói
Guimarães está com a palavra em Tempo Especial, para relato de viagem.
O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sra
Presidenta, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras,
convidado pela Câmara Federal, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Marco
Maia, representando a Casa, a Presidenta, estivemos em Brasília no dia 30, Ver.
João Antonio Dib, onde se realizou uma Sessão Solene comemorando os 50 anos da
Legalidade e, também, quando foi feita uma homenagem ao ex-Governador Leonel
Brizola. Lá, tivemos a oportunidade, Presidente, de sentar à Mesa da
solenidade. A Sessão foi requerida pelos Deputados Vieira da Cunha e Paulo
Pimenta, ambos Deputados Federais pelo Rio Grande do Sul.
Quero dizer que lá
esteve a Câmara. Quando um Vereador se desloca em representação, embora eu
tenha sido convidado, é a Câmara de Porto Alegre, de resto, é a cidade de Porto
Alegre que se faz presente. E lá estivemos representando a Casa, cumprimentando
os Congressistas, evidentemente. Foi uma Sessão histórica, um grande momento,
em que a Câmara Federal, através de todos os Partidos, de todas as Bancadas,
manifestou-se sobre a legalidade. Esse episódio histórico da vida brasileira,
que nós conhecemos não só quando bem pequenos, quando do Movimento, mas pela
literatura, por tudo o que vimos, por tudo o que lemos. O Movimento da
Legalidade, que foi um grande movimento em nosso País, no resgate, no respeito
à Constituição, dado que o Presidente da República Jânio Quadros havia
renunciado, e o Vice-Presidente João Goulart (Jango) estava no exílio na China,
por um golpe e uma junta militar, foi impedido de assumir o Governo brasileiro.
E aqui, no Rio Grande, como de conhecimento de todos, dá-se o grande movimento
pela Legalidade. Foi um movimento de reafirmação democrática do povo
brasileiro, porque, efetivamente, queria-se, exigia-se o cumprimento da Constituição
da República.
Então, tivemos a
oportunidade de lá estar para representar a Cidade e, de resto, o Estado, que
foi o grande motor, o grande palco desse Movimento cívico-militar. É bom que se
diga que, além da liderança do grande Governador Leonel Brizola, de toda a sua
força, de toda a sua convicção, de toda a sua ação, o bravo 3º Exército, pelo
Gen. Machado Lopes, com o apoio dos comandantes das regiões, e a Assembleia
Legislativa, na figura de Hélio Carlomagno, foram, por assim dizer, três poderes,
os três entes que fizeram o grande movimento da Legalidade, com o povo
respaldando esse grande movimento.
Cumprindo disposição
regimental, estou aqui para prestar contas, dizendo que estivemos lá
representando a nossa Casa - a Câmara Municipal não poderia faltar - naquela
Sessão histórica, naquela Sessão importante, quando se homenageou o
ex-Governador do Rio Grande do Sul, ex-Governador do Rio de Janeiro, o bravo e
vibrante Leonel Brizola. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Obrigada,
Ver. Elói.
O Ver. Luiz Braz está
com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. LUIZ BRAZ: Sra
Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores;
senhoras e senhores, sempre que falamos em greve no meio dos funcionários
públicos, devemos estabelecer uma diferença entre a greve para o funcionário
público e a greve para o trabalhador da iniciativa privada. São duas instâncias
de greve completamente diferentes uma da outra. No meio do funcionalismo
público, Ver. João Dib, a greve, muitas vezes, é utilizada de forma política
por alguns Partidos que se infiltram no funcionalismo e fazem a greve para que
eles fortaleçam as suas posições. Esta greve, para mim, é criminosa, porque ela
prejudica a população, ela para serviços essenciais para favorecer determinados
segmentos políticos. Não foi o caso da greve da Saúde; essa foi feita para
corrigir uma falha que o PT, nos seus 16 anos de Administração, implementou no
serviço público.
O Ver. João Dib foi
Prefeito desta Cidade, e eu me lembro muito bem de vários discursos e
posicionamentos do Ver. João Dib, utilizando o Pronto Socorro como uma das
referências nacionais da Saúde em nossa Cidade, aqui em nossa Porto Alegre.
Quando o PT assumiu
esta Cidade, Ver. João Dib, aquele serviço prestado no Hospital de Pronto
Socorro caiu a zero! Era lamentável o que a gente via lá no Hospital de Ponto
Socorro, muita vezes, no serviço que foi sucateado durante as administrações do
PT. E uma dessa falhas na administração dos serviços prestados pelo PT junto ao
Hospital de Pronto Socorro, foi exatamente quando ele começou a negociar a
jornada de trabalho com médicos e com funcionários da Saúde. Com os médicos, a
negociação foi um horror! Por causa daquelas negociações, os médicos não iam
mais aos postos de saúde, porque, afinal de contas, havia um trato lá ,com o
pessoal do PT, com as administrações passadas, de que ganhariam pouco,
continuariam ganhando praticamente nada, mas não precisavam cumprir aquela
carga horária de trabalho que tinham.
Eu visitei postos de
saúde, onde, de repente, o médico fazia duas horas lá, mas ganhava por seis
horas, fazendo apenas duas horas. Mas foi uma negociação feita pelas
administrações petistas. E a mesma coisa era com os funcionários da Saúde,
porque, afinal de contas, o que eles queriam? Eles queriam ter, no papel,
aquilo que era uma negociação antiga, e por isto que foi difícil a negociação
atual, por causa das más administrações do PT, nos seus 16 anos. O que os
funcionários queriam era ter as 30 horas reconhecidas - só isso que eles
queriam! E queriam, é claro, ter o aumento dos seus vencimentos, mas foi
difícil, inclusive, para a opinião pública, a realidade em que viviam aqueles
funcionários vindos de 16 anos de uma Administração realmente terrível; parecia
um bando de gafanhotos que passou por aqui e acabou fazendo daqui terra
arrasada.
Mas eu acho que o
Prefeito Fortunati teve uma vitória. Esta negociação que fez com os
funcionários públicos e também o Projeto que mandou para cá, ajeitando a vida
dos médicos, também foi uma vitória, e, com toda a certeza, isso fará com que,
daqui para frente, quem sabe, os serviços de saúde do nosso Município sejam
feitos com mais benefícios para a nossa população, porque, afinal de contas,
Porto Alegre merece isso.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Dr.
Thiago Duarte está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. DR. THIAGO DUARTE: Ilustre
Presidente, ilustres colegas Vereadores, Ver. Oliboni, eu não podia deixar de
vir a essa tribuna, depois de já termos feito quatro reuniões neste segundo
semestre, sejam as realizadas lá no Hospital de Pronto Socorro, sejam as
realizadas aqui na Comissão de Saúde. Foram quatro reuniões sobre o Hospital de
Pronto Socorro, e não posso deixar de falar dos R$ 15 milhões que vão servirão
para, definitivamente, reimplementar, reativar, aquele Hospital. Lá há
aparelhos com mais de 30, 40 anos - como foi citado aqui na Comissão de Saúde -
que precisam ser trocados; certamente a troca de todo o equipamento do setor de
imagem, que é crucial no HPS, com Raios X, tomógrafos, que serão reestruturados
nesse processo.
Esta Casa, mais uma
vez, teve papel fundamental nisso, e a Comissão de Saúde pôde ajudar um pouco
nesse processo. Então, é importante que alertemos o público que nos ouve em
suas casas, bem como os profissionais do Pronto Socorro, primeiro dizendo que
são inverídicas aquelas afirmações de que as pessoas poderiam sofrer radiações
- e vimos isso in loco, verificando
os dosímetros do HPS -, e, em segundo lugar, eu gostaria de dizer que esse
serviço vai sofrer uma profunda modificação positiva e certamente vai poder se
adequar aos nossos visitantes que virão a Porto Alegre durante a Copa do Mundo,
e será um legado para a Cidade. Essa é a primeira ação.
Ver. Bernardino, eu
queria saudar a iniciativa da Secretaria - uma iniciativa pró-ativa - no
sentido de implementar o Projeto que V. Exa protagonizou. Na semana
passada, iniciamos na Cidade o teste rápido para HIV para as gestantes,
principalmente na periferia da Cidade. Esse teste vai diminuir a transmissão
vertical. Gostaria de fazer um grande agradecimento, desta tribuna, ao
Secretário e ao Secretário substituto. Certamente, Ver. Bernardino, poderemos
estar presentes nas próximas iniciativas que ocorrerão nesta Cidade, porque,
como V. Exa conhece bem, inicialmente o projeto será implantado em
um posto em cada uma das oito gerências da Cidade, privilegiando as pacientes
HIV positivas com o teste rápido para HIV no seu pré-natal, para que não tenham
um diagnóstico tardio, correndo um risco maior de o seu filho ter infecção
neonatal pelo HIV.
Quero fazer essa
saudação e dizer que, infelizmente, não pudemos estar lá na Lomba do Pinheiro,
no início desse processo - o Ver. Bernardino também não pôde -, mas certamente
estaremos em outras edições, em outras unidades da Cidade.
Quero utilizar este
período de Liderança também para destacar - o Ver. Mario Fraga já fez aqui em
outra oportunidade - o inicio da licitação das obras do Beco da Vitória, que,
na verdade, não é um beco; é uma rua. Há muito tempo, a comunidade clamava pela
pavimentação daquela região, e vários Parlamentares se envolveram e ajudaram
nesse processo. Agora, sim, o Secretário Cássio Trogildo tem condições de implementar a
licitação para que possamos ter o asfalto no Beco da Vitória, que foi demandado
não só pela comunidade, mas também pela EPTC, inclusive, pois é um local com
grande trânsito de transporte coletivo, como o ônibus. Essas são as
considerações que eu gostaria de fazer, deixando um registro para as notas
taquigráficas.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Idenir
Cecchim está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR CECCHIM: Sra
Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores,
ocupo esta tribuna, Ver. João Antonio Dib, para relatar um fato importante. Eu
estava ouvindo a Rádio Guaíba, esses dias, e a Verª Fernanda Melchionna estava
lá. Ela dizia que não havia recebido resposta de um Pedido de Informações da
Câmara. Eu, imediatamente, pelo respeito que tenho pela Verª Fernanda
Melchionna, pelo seu trabalho - ela se referia, teoricamente, a um plágio,
sobre o qual a Secretária havia tomado as providências -, liguei para a
Secretária relatando sobre o Pedido de Informações da Verª Fernanda Melchionna.
A Secretária respondeu-me que já havia encaminhado. Em vez de vir à tribuna e
reclamar da Vereadora, eu fui até a mesa dela e falei que deveria ter havido um
mal-entendido.
Estou fazendo questão
de relatar isso da tribuna, porque a Verª Fernanda me disse que já havia
recebido, no dia anterior, a resposta ao Pedido de Informações, enviada pela
Secretária Cleci; realmente, ela tomou as providências que tinha que tomar.
Então, faço esse
registro, Verª Fernanda, porque eu acho que essa relação dos Vereadores pode
ser muito profícua no sentido de resolver e esclarecer alguns problemas. Eu
queria fazer esse registro na sua presença e na presença dos colegas também,
para deixar registrado para a Secretária Cleci que houve um bom entendimento.
Tanto a Câmara está satisfeita quanto a Secretária também, que fez a sua parte,
fazendo a sindicância e tomando a providência que cabia à Secretária tomar.
Eu também queria
dizer que, nesta semana está iniciando o nosso Acampamento Farroupilha, o Ver.
Bernardino conhece bem, se empenha tanto com as coisas e os causos que
acontecem no Acampamento. Mas, no primeiro dia, já fiquei triste, porque vi
que, ontem à noite, houve uma peleia de faca dentro do Acampamento. Então, eu
acho que, daqui a pouco, não sei o que teremos que fazer, mas ficou perigoso.
Num rodeio passado, um dos ginetes que montava um cavalo, fazendo uma
demonstração, de repente ficou nervoso, puxou a faca - isso já faz um ano ou
dois. E agora, com o que houve ontem à noite, vejo que, de novo, houve o
problema da faca - está ficando perigoso. Eu sei que faz parte da indumentária,
mas eu não sei, acho que nós temos que ver alguma coisa a mais, já que está tão
famoso o nosso Acampamento. O nosso Acampamento está tão divulgado, as famílias,
as crianças querem ir para o Acampamento, e 98%, 99% são de pessoas ordeiras,
que vão lá realmente para festejar as façanhas que, segundo nós, gaúchos, devem
ser copiadas por toda a terra, a nossa tradição. Eu não sei, mas eu acho que
poderíamos pensar em alguma coisa para ajudar a proteger quem está lá dentro.
Parece que esse cidadão que foi esfaqueado ontem foi tentar separar uma briga,
ou teve a sua mãe empurrada. Não importa o motivo, eu só acho que há muita faca
no meio de uma grande multidão. Então, temos que dar uma olhadinha para coibir
esse tipo de violência que vem se repetindo todos os anos.
Eu tenho certeza de
que o Ver. Bernardino, junto com a gauchada toda, vai achar uma solução para
resolvermos esse pequeno incidente, porque eu acredito que, no diálogo, se
resolve muito mais do que com lei, com proibições ou com algumas restrições.
Acho que a inteligência do Vereador, que é líder nesse segmento, fará com que a
gente possa garantir às nossas crianças e às nossas famílias a segurança para que
possam frequentar com tranquilidade o nosso parque.
Estão sobrando 30
segundos desta fala, e vou aproveitar para dizer que os Vereadores desta Casa
trabalham muito, sim, e que, na quinta-feira, estão aqui trabalhando. E quero
dizer que, na Semana da Pátria, a melhor demonstração de civismo que se pode
dar é trabalhando em nome e em defesa daqueles que precisam do Vereador: a
população de Porto Alegre, a população que tem na Câmara de Vereadores, muitas
vezes, um lugar para fazer as suas reclamações, e também muitas comunidades da
nossa Cidade que têm na Câmara de Vereadores a sua esperança. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João
Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
Solicito ao Ver. DJ
Cassiá que assuma a presidência dos trabalhos.
(O Ver. DJ Cassiá
assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sra
Presidente Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores; meus
senhores e minhas senhoras, o Pronto Socorro de Porto Alegre, que já foi, como
disse o Ver. Luiz Braz, muitas vezes elogiado por mim, como Prefeito, como
Vereador também, hoje enfrenta dificuldades. Eu não culparei as administrações
anteriores, não culparei nenhum Prefeito do passado. Mas hoje eu direi que o
Prefeito José Fortunati já assinou a ordem de início de serviços para a
recuperação e também para a compra de equipamentos do Pronto Socorro.
Por outro lado, eu
tenho que dizer que, ao longo dos anos, o Município, que, constitucionalmente,
tem que gastar 15% das sua Receita na Saúde, tem gasto mais e, às vezes, muito
mais, chegando a ultrapassar os 20%.
E agora, sim, agora,
com toda a tranquilidade quero falar, porque há três anos que eu digo a mesma
coisa: o Governo Federal se omite da responsabilidade que tem pela Saúde e
obriga os Municípios a gastarem mais do que podem.
A Emenda nº 29,
aprovada no ano de 2000, tem 11 anos, precisa ser regulamentada. Em 2008, eu
repito, o Sr. Henrique Fontana, Líder do Governo na Câmara Federal, disse que o
Dr. Lula não aceitava o fato de a Emenda ser regulamentada, porque ele não
queria e porque aquele ano haveria eleições. Muito bem. Então seria votada em
2009. Em 2009, o Sr. Cândido Vaccarezza, novo Líder do Governo, disse a mesma
coisa: “O Doutor Lula não quer”. Bom, em 2010 votarão! Em 2010, os prefeitos de
todo o Brasil se dirigiram a Brasília, pediram a Emenda nº 29 regulamentada;
não votaram.
Agora: 2011. Bom,
agora foi anunciado que, no dia 28 de setembro, seria votada; mas desta vez é a
Drª Dilma, que não quer que gaste os 10%. O Governo Federal não gasta 4% na
Saúde e deveria gastar 10%, mas pode pagar R$ 250 bilhões na dívida interna,
comprando dólares para ter reserva no Fundo Monetário Internacional, como se
isso fosse uma glória. Só que aqui paga 13% daquele dinheiro que retira através
das Letras do Tesouro, e o Fundo Monetário Internacional dá 2% pelo dinheiro
que temos lá. Se fizessem isso, se trouxessem aqueles dólares e os
transformassem em reais, a Emenda nº 29 poderia ser aprovada sem nenhum problema,
sobraria dinheiro. Mas hoje a Dra Dilma diz que não quer a Emenda nº
29 e que se utilizaria a CPMF - malfadada - ou, então, o dinheiro do Pré-Sal. O
Ministro Lobão, que é uma figura, entre aspas, exemplar de político, disse a
verdade: o Pré-Sal, talvez, daqui a 7, 8 anos, tenha petróleo extraído, porque,
até lá, só vão ser investidos recursos.
Eu vejo que o grande
culpado do que nós enfrentamos não só em Porto Alegre, mas no Rio Grande do Sul
e no País inteiro, na Saúde, está nas decisões do Governo Federal de não deixar
regulamentar a Emenda nº 29, que está há 11 anos aprovada. Portanto, eu não vou
culpar os Prefeitos que passaram, mas o Governo Federal, esse, sim, tem culpa,
porque já fez até suplementação nos míseros 4% que aplica na Saúde - usou para outros
fins.
Portanto, fico aqui
dizendo que o Pronto Socorro vai melhorar, porque o Prefeito Fortunati e o
Secretário Casartelli deram a Ordem de Serviço, hoje, por iniciada. Então, as
coisas vão melhorar. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (DJ Cassiá): O Ver.
Paulinho Rubem Berta está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. PAULINHO RUBEM BERTA: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, todos que nos
assistem em casa, hoje houve uma homenagem muito bonita e muito linda prestada
pela Câmara de Vereadores, por meio do Ver. Sebastião Melo, num gesto muito
bonito de reconhecimento, à Brigada Militar de Porto Alegre, a qual eu me
junto, embora não estejam mais aqui, mas saibam que este Vereador tem uma
admiração, respeito e agradecimento a toda a Brigada Militar, principalmente na
cidade de Porto Alegre, e o respeito pelos 173 anos da Brigada Militar.
É em cima desse tema,
praticamente, que venho a esta tribuna. O bairro Restinga, o Morro Santa
Teresa, como é chamado, o bairro Rubem Berta e a 4ª Região foram considerados,
em Porto Alegre, os bairros mais violentos em número de homicídios. A Brigada
Militar criou um projeto com um ônibus que, em outras palavras, é um posto de
polícia que roda a Cidade e pode ser colocado em vários lugares. Reconheço
nisso uma bonita iniciativa da Brigada Militar e que pode, sim, contribuir para
diminuir o número de perdas de vidas humanas, principalmente nesses bairros
mais populosos da Cidade. Quero dizer com isso que a Brigada está trabalhando,
tentando buscar maneiras de ajudar, para que a gente não veja jovens,
principalmente, entre 15 e 25 anos, perdendo a vida. Mas quero dizer também que
isso não vai terminar com o número de mortes, de homicídios e de assassinatos
por tráfico, por isso e por aquilo. Essas medidas da Brigada Militar, que vêm
para construir cidadania, vêm para construir segurança para que a gente possa
sair, mais um pouco, à noite, possa dar até um pouco mais de lazer à família
sem sair preocupadíssimo, têm que ser acompanhadas de outras medidas do Poder
Público em geral: Município, Estado e Governo Federal. Não vai adiantar muito
botar um ônibus lá, se não começarmos a criar alternativas e ocupação,
principalmente para grande parte da adolescência que hoje está solta e à
disposição do tráfico. Se botar o ônibus na esquina da Rua Gen. João Telles,
por exemplo, é lógico que os traficantes que estavam frequentando essa esquina
vão pular para outra esquina, longe da Brigada, pois a Brigada não dá espaço
naquela esquina, ela estará ali policiando, dando segurança. Durante o período
que o ônibus ficar ali, os moradores do local vão ter segurança, vão estar
felizes, mas, logo depois, a necessidade troca de local; o número de agressões,
de roubos, latrocínios, enfim, troca de lugar. Nenhum traficante vai ficar onde
estiver posicionada a Brigada Militar. Então, quero chamar atenção para o fato
de que cada atitude dessas deveria ser feita em conjunto com a sociedade e
também com os governantes, para que, em cada lugar desses, onde a Brigada
passe, ela pacifique, dê um direcionamento de segurança, e que isso seja
acompanhado de algumas ações sociais, geração de renda, emprego, ocupação da
juventude. Ora, se há mão de obra, não de crianças e adolescentes, que pode ser
usada em cada bairro da Cidade para construir cidadania, e com muito pouco se
pode fazer isso, tem que fazer. Temos que apoiar o que a Brigada fez e dar os
parabéns, mas temos que chamar a atenção para o fato de que medidas isoladas
não vão contribuir totalmente para a solução, só se forem feitas em conjunto,
em parceria com os governantes, com a sociedade civil, com o terceiro setor,
com as lideranças comunitárias. Se nós fizermos isso, em parceria, talvez
quando a Brigada sair daquele local, reste ali o início de um trabalho que
venha a proporcionar segurança ainda maior do que aquela segurança que a
Brigada Militar nos dá, através da conscientização, que as pessoas entendam que
o direito de um começa onde termina o de outro. Parabéns à Brigada Militar!
Atenção, nossos governantes! Muito obrigado por tentarmos, de uma maneira ou de
outra, preservarmos vidas. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (DJ Cassiá): A Verª Sofia
Cavedon está com a palavra em Tempo de Presidente.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Ver. DJ.
Eu não queria que terminássemos as nossas Sessões esta semana, semana cortada
pelo 7 de Setembro, sem fazer um registro das profundas discussões que tivemos
nesses três dias sobre o tema do Parlamento. Nós tivemos, entre todos os que
participaram, 150 pessoas que receberão certificados. Surpreendentemente,
ontem, no dia do 7 de Setembro, quando veio aqui a Senadora Ana Amélia Lemos, o
Dep. Federal, relator da Reforma, Henrique Fontana, e o Prof. André Marenco, um
plenário com uma grande participação de debates, inclusive instigantes, em que
o Prof. André Marenco questiona o financiamento público de campanha, as listas.
O Henrique Fontana nos relatou o que avançou no seu relatório; Ana Amélia
situando os debates do Senado, que aprovou, na CCJ, o financiamento público
exclusivo, mas, por um recurso regimental, foi pedida nova votação. Acho que
nós temos muitos elementos nesses dias, sobre a questão de gênero, inclusive; a
participação dos Vereadores e Vereadoras que coordenaram ou que se manifestaram
no plenário foi supersignificativa.
A nossa Casa está
fazendo 238 anos. Hoje, às 18h, haverá show
de talentos dos nossos funcionários. Na hora do almoço, pudemos assistir e nos
emocionar com o Luís e com o Florisnei. Hoje, então, a partir das 18h, teremos
outros cantores e declamação, no Teatro Glênio Peres; na segunda-feira, a foto
do nosso ex-Presidente, Ver. Tessaro, vai para a parede, o ritual anual de
reconhecimento da presidência do ano anterior; na terça-feira, nós teremos o
grupo Caixa Preta, no Terça em Câmara. Nós também teremos o Senado aqui, com o
lançamento da Constituição em Braile.
Também fomos
convidados para o Fórum dos Parlamentos das Cidades da Copa, itinerante, que o
Senado e a Câmara Federal estão fazendo pelo País, que acontece na Assembleia
Legislativa, segunda-feira, às 9h. Eu já pedi para mandar e-mail a todos os Srs. Vereadores, para que V. Exas
participem ativamente do debate sobre o tema da Copa em Porto Alegre. É muito
importante que esta Casa leve os desafios e as preocupações que está
acompanhando em várias dimensões, seja no impacto nas famílias, seja nas obras,
seja na mobilidade urbana. O Ver. Elói, que é Coordenador da Comissão, já sabe
desse grande encontro na segunda-feira e estará lá, com certeza.
Amanhã, nós continuamos
com o Câmara na Comunidade: pela manhã, na Zona Sul; à tarde, estamos para
confirmar o passeio de barco. Infelizmente, parece que vai chover. Então, não
será possível que saia essa atividade junto com os cidadãos honorários. A nossa
semana tem sido de singelas atividades, mas significativas, pela grande
responsabilidade que temos de levar uma Casa com tanto tempo.
Eu quero encerrar a
minha fala possibilitando o registro do dia do aniversário do Wagner Boeira
Cardoso, um jovem que foi executado, segundo a versão da sua família e dos seus
amigos, lamentavelmente, por uma ação da Segurança Pública do Estado do Rio
Grande do Sul, em 2010, na saída de uma festa. Esse é um drama que atinge
tantas famílias. Por um percalço, uma pequena querela entre amigos ou entre
jovens, houve uma ação desastrosa da Brigada Militar. Hoje em dia, que
elogiamos tanto a Brigada... E, exatamente, porque elogiamos e consideramos,
queremos que esses fatos sejam elucidados para que não aconteçam mais, para que
brigadianos não preparados para segurar um momento de tensão sejam
identificados e recebam a punição necessária.
Hoje, nos visitam a
Ilda, mãe do Wagner, que está muito emocionada e inconformada, porque não houve
esclarecimento nem a punição dos responsáveis. Eu queria convidar a Ilda, a
Jaqueline e a Joice, que são primas, para virem aqui, porque elas vieram trazer
uma camiseta que elas fizeram para não se esquecerem não só do Wagner, mas para
não se esquecer de que não dá para haver mortes gratuitas. A nossa Segurança
Pública, cada vez mais, tem de ser expert,
tem de saber lidar com a dificuldade e com o conflito. (Mostra camiseta.) Elas
trouxeram para a Câmara de Vereadores, estão pedindo ajuda para que esse crime
não passe impune.
E nós queremos aqui
ressalvar que este tema aconteceu em 2010, uma juventude que foi ceifada da
vida por inépcia da Brigada Militar. E ele tinha sido chamado, tinha passado
num concurso do Banrisul - a Jaqueline conta aqui.
Então, o nosso
carinho à família e o compromisso desta Casa de encaminhar, junto à Ouvidoria
da Brigada, porque este tema é do ano passado e, até hoje, não tem uma
explicação aos familiares, não tem uma identificação. E nós não podemos admitir
isso, porque fatos como estes não podem continuar acontecendo.
Nosso abraço e nosso
carinho à família, e nós vamos dizer como nós dizemos aos que desaparecem:
Wagner Boeira Cardoso, presente sempre. Obrigada pela presença de vocês.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (DJ Cassiá): O Ver. Nelcir
Tessaro está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pelo Governo.
O SR. NELCIR TESSARO: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores, Sras Vereadoras, quero agradecer ao Ver. Dib a liberação
do tempo de Governo. Eu venho a esta tribuna, usando o tempo de Comunicação de
Líder de Governo, Ver. Mauro Pinheiro, Vice-Presidente da Comissão do Metrô,
para dizer que, ontem, tivemos conhecimento do fato de o Ministério do
Planejamento solicitava que fosse refeito o Projeto do Metrô de Porto Alegre
para o equilíbrio de custos, ou seja, com a redução de custos da parte que
vinha da União, tendo em vista os aportes não serem suficientes para atender
aos seis Estados que estão pleiteando, justamente, as verbas para o metrô.
Vereador Dib, a nossa
Comissão, hoje, pela manhã, em conjunto com a Comissão que acompanha as obras
da Copa, reuniu-se com os demais Vereadores, e tomamos, também, a decisão de
fazer um manifesto de apoio a Porto Alegre - não seria de apoio ao Prefeito,
porque entendo que o metrô é para Porto Alegre, é de Porto Alegre, é para o
Estado do Rio Grande do Sul, e a capital dos gaúchos merece ter esse transporte
seletivo, ou coletivo, como quiserem chamar, que possa atender à nossa
população, principalmente da Zona Norte e aos que vêm de Alvorada,
Cachoeirinha, Viamão, para que ali possam ser atendidos.
Tivemos a reunião, e
agora, à tarde, passamos rapidamente pela Prefeitura Municipal e conversamos
com o Prefeito José Fortunati, e, também, há poucos minutos, recebemos a
notícia da mobilização dos Deputados Estaduais e também do Secretário João
Motta, afirmando que o Governo do Estado vai aportar recursos, e amanhã, Ver.
Cassiá, será enviado o novo Projeto dentro do tempo que foi concedido para ser
refeito.
Assim sendo, vai
permanecer o mesmo Projeto, ou seja, do Centro da Cidade até à FIERGS, para o
nosso metrô da Zona Norte, a Linha 1. E, após essa Linha 1, sendo contemplada,
terá o terminal na Av. Cairú, que vai desafogar o trânsito do Centro da Cidade
para as pessoas que vêm de Guaíba, onde os ônibus que entram na nossa Capital,
que vêm de Eldorado e Guaíba, vão até o Terminal Cairú, e ali as pessoas, com a
integração, vão pegar o metrô até o Centro da Cidade, e assim nós vamos fazer
com que o Centro da Cidade possa diminuir o trânsito de ônibus, principalmente
de ônibus transportando 6, 10, 12 passageiros, o que não justifica a vinda até
o Centro da Cidade.
Então, eu utilizo o
tempo de Liderança de Governo justamente para dizer que Porto Alegre retorna
com o Projeto e é candidata, sim, a ter as verbas do Ministério das Cidades, do
Ministério do Planejamento, Orçamento da União, para que possa acontecer o
nosso tão falado metrô de tantos anos.
Eu quero também
agradecer a compreensão dos Vereadores de ambas as Comissões, que estiveram
hoje, pela manhã, em reunião extraordinária, e assim definindo o encaminhamento
de e-mails para o Presidente da
Câmara Federal, Deputado Marco Maia; para a representante, nossa coordenadora
da Bancada gaúcha, Deputada Manuela d’Ávila e a todos os demais Deputados
Federais que são da base do Governo Dilma e que também representam o nosso
Estado do Rio Grande do Sul.
Não é hora de
falarmos em Partidos políticos; é hora de falarmos em Porto Alegre, e assim
todos os Vereadores desta Capital, todos os Deputados Estaduais e também os
Deputados Federais do Rio Grande do Sul se uniram, e, com toda a certeza,
agora, já no final do mês ou no próximo mês, nós teremos a resposta.
A nossa Comissão está
aguardando a vinda do Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, que também está
para definir uma data para comparecer à Comissão de Acompanhamento ao Projeto
do Metrô, justamente para, após a aprovação do orçamento para Porto Alegre, ali
poder esclarecer melhor o fluxo e também a liberação...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
O SR. NELCIR TESSARO: ...Apenas para encerrar, então, o Secretário Nacional
de Mobilidade Urbana poderá, com toda a certeza, esclarecer melhor, e também
nós estamos propondo que essa reunião com o mesmo seja num dia de Sessão, numa
quinta-feira, para que ele possa trazer e explanar as notícias e o projeto para
todos os nossos colegas Vereadores, não só à Comissão.
O meu
Vice-Presidente, Mauro Pinheiro, o Ver. Oliboni, que também faz parte, com toda
a certeza, também apoiam essa ideia, e assim nós poderemos ouvi-lo. O nosso
convite para comparecimento foi feito, em mãos, pelo Ver. Toni Proença, que
esteve em Brasília fazendo contato com o Ministério das Cidades, para que isso
aconteça.
Então, quero
agradecer a todos os Vereadores que colaboraram no dia de hoje e que também
firmaram um pacto pelo metrô de Porto Alegre. Obrigado, senhoras e senhores.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (DJ Cassiá): Quero
comunicar aos Vereadores Nilo Santos e Carlos Todeschini que suas presenças
foram registradas na Sessão Ordinária e também na Sessão Extraordinária, no
painel; portanto, não há necessidade de Pedido de Providências dos Srs.
Vereadores.
Solicito ao Ver.
Adeli Sell que assuma a presidência dos trabalhos.
(O Ver. Adeli Sell
assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. DJ
Cassiá está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. DJ CASSIÁ: Sr. Presidente, Ver.
Adeli Sell; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras; imprensa, em primeiro
lugar, Ver. Nelcir Tessaro, eu estava aqui atento, ouvindo o seu relato de
extrema importância para a cidade de Porto Alegre, sobre a questão do metrô.
Quero aqui, em seu nome, como Presidente da Comissão, dar os parabéns a todos
os envolvidos nesta conquista. Eu tenho certeza de que vai ser uma conquista
para a nossa Cidade, para a nossa Capital, e estou aqui dando, em seu nome, os
parabéns a todos esses homens e mulheres que deixaram suas bandeiras políticas
e abraçaram essa causa tão importante para a nossa Cidade.
Ver. Adeli Sell, como
eu fico feliz ao ouvir um relato de um Parlamentar de que há uma unidade de
bandeiras políticas por uma causa tão importante para a nossa Cidade! Isso me
deixa feliz e também, Ver. Adeli Sell, me tira um pouco a frustração de ouvir
alguns que só sabem criticar, que só sabem falar mal da Cidade que os acolheu e
que lhes deu a oportunidade de estarem aqui a representando. Isso já me deixa um pouco mais
contente, Ver. Nelcir Tessaro.
Muitas vezes, eu
presenciei as manifestações sobre a Av. Beira Rio, obra realizada pelo
ex-Prefeito Alceu Collares. Diziam que, se essa avenida fosse construída, Ver.
Adeli Sell, ela iria fazer mal à saúde da sociedade de Porto Alegre. Naquela
época, eu não era Vereador, nem pensava ainda em ser Vereador, mas acompanhei
todo o processo e lutei para que essa avenida saísse, fiquei ao lado daqueles
que achavam que ela faria bem para a saúde Porto Alegre. Hoje, Ver. Nelcir
Tessaro, eu vejo essas mesmas pessoas fazendo cooper, tirando fotos, e, até hoje, eu não vi ninguém morrer! Pelo
contrário, as pessoas fazem exercícios, algo que faz bem para a saúde, nessa
avenida linda. Hoje eu vejo também, Ver. Haroldo de Souza, muitos dizendo que
80% da sociedade de Porto Alegre é contra a revitalização do Cais do Porto, que
permitirá a construção de hotéis, enfim, que trará progresso para a Cidade. E
eu vejo dizer aqui que isso é ruim, mas eu não consigo entender, pois, quando
eles saem daqui e vão para Florianópolis ou para o Rio de Janeiro, tomam água
de coco e batem foto na beira da praia! Agora, deixar que a nossa Cidade avance
parece ser ruim! Pelo amor de Deus! Eu jamais vou citar nome de Vereadores que
não se encontrem no Plenário, porque não é certo, não acho correto, mas eu
gostaria que alguns estivessem aqui para ouvir o que vou falar agora.
Sr. Presidente, Ver.
Adeli Sell, infelizmente, eu vejo que alguns aqui chegam a sorrir e a bater
palmas quando há uma greve! Eu chego a ver, no rosto de alguns aqui - bem
pouquinhos, viu? -, que ficam felizes, batendo palmas, porque há uma greve!
Deveriam ficar tristes, Ver. Adeli Sell! Mas não: batem palmas! E, além de
bater palmas, depois de resolvido, ainda têm a cara de pau de vir à tribuna
dizer que a coisa não foi boa. Ora, meu Deus do céu!
Quero dar os parabéns
ao Líder do Governo, aos Vereadores e ao Prefeito, que se engajaram na
resolução do problema dos funcionários da Saúde. Um salve a todos os
funcionários da Saúde, ao nosso Prefeito, à sociedade de Porto Alegre e aos
Vereadores que se engajaram! Muito obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Obrigado, Ver.
DJ Cassiá. Passo a presidência dos trabalhos a Vossa Excelência.
(O Ver. DJ Cassiá
reassume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (DJ Cassiá): Obrigado, Ver.
Adeli Sell. Não há mais Lideranças inscritas para pronunciamento. Estão
encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a Sessão
às 17h3min.)
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